Ao fazer a defesa de sua candidatura na pré-convenção deste spabado, 15, Paulo Ziulkoski conclamou a unidade e disse que a sua luta é por um partido cada vez mais democrático e um Estado forte e que responda às expectativas do povo gaúcho.
“Pela primeira vez na história do PMDB os prefeitos, vices e vereadores estão tendo o direito de votar, e só por isso já me sinto um vencedor, pois essa vitória é do PMDB”, declarou o atual presidente da Confederação Nacional dos Municípios.
E arrematou: “Depois de hoje, o importante é manter a unidade. Não vamos jogar pedras em companheiros, vamos usá-las para ajudar a construir”.
Ziulkoski narrou a saga de prefeitos e vices de todo o País que lutam pelo fortalecimento de seus municípios, que hoje contam com apenas 15% de tudo o que se arrecada com tributos do Brasil, entretanto, têm o maior peso de atribuições. “São 17 anos de marcha”, recordou. A maior parte do bolo tributário é concentrado pela União, que conta com 60% dos recursos e, o restante, 25%, fica com os estados.
Para ele, essa situação inviabiliza as ações das prefeituras que diariamente recebem mais atribuições e menos investimentos. “Se tivermos municípios fortes, teremos um Estado forte”, justificou Ziulkoski.
Quanto a sua opinião sobre futuras alianças estaduais e nacionais afirmou que se for o candidato não prevalecerá a sua opinião. “Quem decidirá isso são os senhores”, declarou se voltando para o plenário lotado. “Nossa coligação, antes de mais nada, tem que ser com o próprio PMDB”, exaltou Ziulkoski.